sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Ninja Gaiden Sigma 2






















Frenesi e diversão marcam o retorno de Ryu Hayabusa.

Ninja Gaiden Sigma foi um dos games mais brutais lançados para o console de última geração da Sony. O remake de Ninja Gaiden, título inicialmente lançado para o primeiro Xbox, conquistou jogadores ao redor de todo o planeta devido às fortes cenas de pancadaria apresentadas. Isso sem contar com uma jogabilidade muito prática e dinâmica.
Com isso, o pessoal da Team Ninja resolveu adaptar também o segundo Ninja Gaiden (lançado para Xbox 360) no PlayStation 3. Recentemente, saiu a versão demonstrativa de Ninja Gaiden Sigma 2 e pode-se dizer que os testes feitos pelo Baixaki Jogos mostram que os visuais revigorados combinam perfeitamente com as novas armas, combinações de golpes e ataques especiais. Em outras palavras: ainda mais diversão.

A ameaça do Black Spider Clan

O grupo conhecido como Black Spider Clan mais uma vez semeia o terror nos territórios de Ryu Hayabusa, o famoso ninja. A personagem conhecida como Rachel é capturada pelos inimigos durante sua busca por Ryu. O assunto? Archfiend.
Para não estragar mais a surpresa dos gamers durante a experiência com a demo, vamos ao ponto principal: lutas. Primeiramente, o jogador tem a possibilidade de brigar apenas com Ryu em um dos dois modos de dificuldade disponíveis (Path of the Acolyte e Path of the Warrior).
A demo é muito interessante para aqueles que nunca ouviram falar de Ninja Gaiden ou Ryu Hayabusa. Pouco a pouco, é possível conhecer as diferentes combinações de movimentos e golpes necessários para a superação dos obstáculos sempre presentes. Não basta apenas bater: usar a defesa é crucial para vencer hordas de inimigos sedentos por sangue de ninja.
A curta "campanha" de Ryu conta até mesmo com um confronto com um chefe. Uma enorme estátua aparece repentinamente causando o caos pela cidade e, no final da fase, resolve dar as caras e enfrentar Hayabusa. Magias espetaculares literalmente fazem com que o controle trema nas mãos dos jogadores enquanto o ninja tenta desferir golpes frenéticos no oponente.
Um quesito altamente debatido pela maior parte dos fãs é a diminuição da quantidade de sangue apresentada na tela. Decepar membros e cabeças é algo que causa bastante impacto, mas o visual mais "limpo" do game é capaz de causar discussões fervorosas entre os fãs.

Itens desbloqueáveis

É isso mesmo: se o gamer finalizar a fase de Ryu, surge um novo nível de dificuldade — Path of the Mentor — e a possibilidade de entrar na briga com a ninja Ayane. A fase da nova personagem é bem mais curta, mas ilustra bem as novidades que a acompanham (como armas, golpes e ataques especiais).
Com o término da experiência com Ayane, um novo modo de jogo é desbloqueado: Team Missions. Infelizmente, é a inteligência artificial do game que controla o companheiro do jogador durante as missões brutais deste modo, mas a Team Ninja afirmou que a versão final do jogo contará com um modo cooperativo online para até dois lutadores.
Essas missões são bastante violentas e exigem intimidade entre o jogador e os controles do game. Gastar os ataques especiais (há até três orbes especiais que podem ser armazenados) na hora certa é primordial para o sucesso, ainda mais quando a situação fica um tanto... Apertada.
Fatiando tudoTecnicamente, é possível afirmar que tanto os gráficos quanto os recursos sonoros do segundo game estão muito bons. Em comparação com a versão equivalente para Xbox 360, há certas diferenças na iluminação, na definição dos objetos, na aplicação de alguns efeitos visuais e nas cores (brilho, contraste e saturação).
O fato de haver menos sangue não impede que a violência tome conta. A fluidez do desempenho é impressionante, visto que os gráficos polidos são respeitáveis. A Tecmo garante que 1080p — visuais em alta definição — e distribuição de sons em até 5.1 canais são suficientes para o surgimento de uma experiência única, fenomenal.O que importa é que, de modo geral, a ambientação convence e faz jus ao hardware do PlayStation 3. Por mais que não haja tanta sanguinolência e que ocorram certos probleminhas (como "screen tearing" — os difamados "cortes" na tela — e texturas pobres), a qualidade técnica é atraente.A versão completa de Ninja Gaiden Sigma 2 está datada para o dia 29 de setembro de 2009.
Fonte: Baixakijogos

White Knight Chronicles






















Não é novidade que o ocidente pode demorar a receber alguns títulos produzidos no Japão, especialmente no que diz respeito a RPGs. Este é o caso de White Knight Chronicles, game lançado em dezembro de 2008 lá na terra do sol nascente e que deve chegar às prateleiras do nosso lado do planeta no primeiro trimestre de 2010.

Tipicamente japonês

O game segue o estilo já familiar de RPGs japoneses, com uma temática de fantasia misturada com vários elementos de animês e de grandes armaduras. O protagonista é um jovem combatente que possui a capacidade de transformar-se em um enorme cavaleiro branco — daí o título deste jogo, já que segue a trajetória do rapaz.
O sistema de combate é parecido com aquele visto em Final Fantasy , já que é preciso encadear ataques e esperar que o seu contador se recarregue para continuar utilizando as habilidades. Além disso, é possível escolher entre golpes de várias especializações diferentes, o que certamente dá uma profundidade ainda maior ao sistema.

Dar para receber

Algo interessante é a existência de um sistema de criação de armas. Para isso, você deve fazer com que um NPC os forje, mas a coisa é mais complicada. Além do tradicional custo em dinheiro, é necessário realizar doações de objetos para aumentar um sistema de pontos, como se fosse uma reputação. Conforme estes pontos aumentam, Poultrain — o NPC responsável — pode criar equipamentos cada vez melhores. Isto sem falar das diversas habilidades necessárias para utilizar cada um deles.
Voltando ao combate, vale lembrar que ele é permeado por cutscenes. Ao deparar-se com determinados encontros, um pequeno filme mostra o que está acontecendo e a criatura envolvida. A partir daí, é o tradicional esquema de entrar na pancadaria até que você ou seu oponente não consiga mais se levantar.
Para transformar o protagonista no cavaleiro branco, são necessários sete fragmentos de ação. Como eles são adquiridos ainda não sabemos, mas imaginamos que deve ser algo relacionado ao próprio combate e as diversas habilidades disponíveis. O que é certo é que seu personagem torna-se muito mais poderoso quando nesta forma.
Ainda é possível que após os combates existam outras cutscenes, ao melhor estilo japonês. Assim, outros personagens podem interferir, estranhos podem aparecer, e tudo o mais que se vê em vários outros games do gênero.
Segundo várias das demos que estão rodando por aí, existe algo bastante interessante no título: em um estilo “à la” God of War 3, existe uma criatura gigante que possui uma pequena cidade nas costas, sendo que ela só pode ser atingida através de alguns barcos voadores. Resta saber se o game consegue lidar com isso de forma adequada.
O título parece ser bem feito e os personagens são razoavelmente diferentes uns dos outros, então resta aguardar o início do ano que vem para conferir o jogo completo.
Fonte: Baixakijogos

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O próximo FF: Dissidia







Muita gente quando ouve falar o nome Final Fantasy já se arrepia. Já outros nem tanto. E quando o assunto é um game de luta, da Square Enix, muitos não se animam muito. Afinal, os últimos games de luta crossover não têm sido mais que os mesmos games,com os mesmos estilos, mas com “peles” dos personagens da franquia mencionada. Pois não é bem isso que a Square fez com Dissidia Final Fantasy, que é um game de luta bem diferente misturado com outras qualidades da franquia Final Fantasy!

Final Fantasy é um franquia que envolve espadas e escudos com magias, assim Dissidia Final Fantasy o encorajará a voar no cenário e a explorar o mesmo, na medida em que você luta com seu adversário, algo bem parecido com o que acontece com os últimos games da série Dragon Ball Z. isso desanima alguns jogadores de games de luta, mas até esse estilo de game tem seus pontos fortes não?

Para vencer em Dissidia você terá que aumentar seus pontos de bravura (Bravery Points) para assim acabar com a barra de energia vital de seu adversário. Assim, quando você tiver Bravura 300, você poderá desferir um ataque capaz de retirar 300 pontos do HP adversário. Com isso, ir para cima do adversário, sem pensar ou parar, talvez não seja a melhor estratégia. Os controles ajudam bastante, por serem bem simples! Você tem dois botões principais para ataques (um para HP attacks e um para Bravery attacks) e um botão de pulo, tornam a linha de aprendizagem do jogo bastante simples. Quando você resolver explorar os ambientes do jogo é que as coisas podem se tornar mais interessantes. Você poderá dar “dashes” pelo ar (com os botões “R” ou “triângulo”) e EX attacks, quando as barras de ataque estiverem piscando. Os Ex Attacks são semelhantes aos ataques especiais dos personagens da Square Enix em seus respectivos jogos, como os Limit Breaks de Cloud ou o Renzokuken do Squall.

Dissidia Final Fantasy também tem lá seus toques de RPG. Claro que você contará com o Arcade Mode, onde cada personagem vem automaticamente nivelado, porém existem o Story Mode, onde você poderá evoluir seu personagem, e as batalhas customizadas. Sua recompensa pelas vitórias será sempre dinheiro e você contará com um “shop” universal, acessado por um sub-menu que sempre é atualizado com novos equipamentos. Você também encontrará equipamento ao lapidar “trading shards” (uma espécie de cristal) espalhados pelo game e novos movimentos de habilidades ao ganhar novos níveis.

E por mais incrível que possa soar, Dissidia tem uma interessante história que liga todos esses personagens e seus mundos distintos! Os Deuses Cosmos e Chaos invocaram os melhores guerreiros para ajudar na salvação do universo (ou na destruição dele, no caso dos caras maus). Assim, no Story Mode você escolherá um personagem para poder acompanhar sua história, conquistando assim seu cristal quando terminar sua história. Fazendo isso com todos os 10 guerreiros, você derrotará Chaos e salvará o universo.

Todos os capítulos seguem um mesmo esquema, onde você terá que limpar um mapa, lutar contra um chefão e no final você batalhará contra seu arquiinimigo! As cenas cinematográficas dão um show à parte (marca registrada da Square) e aparecem sempre a cada fala do personagem entre estágios. Uma pena que muitas delas se repetem com os mesmos personagens quando você está mudando de estágio, mas ao menos as que são relacionadas à aventura fazem o jogo valer a pena!

Dissidia Final Fantasy é para fãs de Final Fantasy, sejam os mais antigos ou os mais novos, pois com certeza você encontrará ao menos um personagem do seu Final Fantasy favorito. Porém o crossover do jogo vai além do elenco! Dissidia tem uma série de referências dos games da franquia Final Fantasy, como as músicas de fundo, a iconografia (às vezes em 8 bits), Moogles e muito mais! Assim, o jogo é muito mais do que apenas apertar botões para atacar! Você terá uma boa quantidade de personagens e histórias para explorar num criativo game que mistura bem elementos de games de luta com os fantásticos elementos que só a franquia Final Fantasy tem! Vale, e muito, explorar Dissidia!

Gente depois eu posto os vídeos!!!

Plataforma: PSP
Data de Lançamento: 25/08/2009
Distribuída por: Square Enix
Desenvolvida por: Square Enix
Gênero: Luta / RPG
ESRB Rating (censura): Teen (Adolescente)
Nota: 8.5 / 10.0

Fonte: PlayStation

Redator: Jeancarlos Silva Mota

Need for Speed Shift

O ronco dos motores faz com que a adrenalina domine seu corpo.


Depois de tanto tempo nos bastidores, apenas conferindo as novidades com cada prévia realizada, os fãs dos games de corrida finalmente podem colocar as mãos em Need for Speed SHIFT, um dos mais aguardados títulos do gênero para este ano! A promessa é de revitalização para a franquia, mesclando a tradicional sensação de velocidade a elementos mais sérios, aproximando a jogabilidade e a emoção das partidas ao gênero de simulação. A EA liberou hoje a versão de demonstração para computadores. Pronto para dar a partida nos motores?



Circuitos mistos


O demo coloca à sua disposição duas pistas: o circuito de Londres — rodeado de prédios — e GP SPA, uma pista de corrida fechada, mas com asfaltos largos e retas amplas que favorecem ultrapassagens. Apenas fique atento com as curvas, já que você entrará nelas em alta velocidade.
E de nada adianta ter os circuitos mais apetitosos sem as máquinas corretas. Entram em cena então as cinco “bestas infernais” da versão de demonstração: o tradicional Lotus Elise 111R, a BMW M3 E46 (que já marcou presença em outro episódio da série), o possante e praticamente incontrolável Dodge VIPER SRT10, o renomado Nissan GT-R e famoso PAGANI Zonda F.Vale notar que os primeiros quatro modelos são livres, enquanto o Zonda (máquina pela qual um dos apresentadores da série britânica Top Gear é apaixonado) requer que você pontue, já fazendo uma introdução para o sistema de estrelas do jogo completo.



Soltem as feras!

Com tudo selecionado, é hora de partirmos para as pistas. Primeira volta no circuito de Londres, pista cheia e os motores roncando fortemente. Acreditem: o principal espetáculo da largada fica por conta dos roncos do motor, que estão em uma liga muito acima dos demais jogos da categoria. Munido de um bom par de fones, você terá a impressão de estar nas pistas.
Com as luzes verdes e o pedal lá no fundo, o carro praticamente toma vida própria, rugindo adiante como se nada pudesse pará-lo. Com a visão interna, é possível observar a estrutura da máquina reagindo a toda ação de aceleração (e das trocas de marcha), bem como a suspensão sendo afetada pelos desníveis do asfalto. Neste ponto, com uma velocidade acima dos 100 km/h, a sensação é uma mescla entre medo e êxtase, até que... Uma parede “vem de encontro” ao veículo! É aí que entramos na segunda característica de simulação de Need for Speed SHIFT, que é a reação do carro e do piloto à colisão.Assim como para DiRT 2, a modelagem dos danos é soberba (mas você pode desligá-la, como mostraremos mais para frente) e o impacto é violento. Nada de carros de plástico, aqui é ferro contra ferro! O resultado é a alteração violenta na direção, seguida de um efeito único, mais conhecido pelos fãs dos jogos de tiro em primeira pessoa desta geração: a visão do jogador fica embaçada, impedindo-o de visualizar o percurso com precisão. Esta é uma ótima forma de punir aqueles que querem se aproveitar dos carros alheios nas ultrapassagens em curvas.


Quer uma ajuda, amigo?


Acostumados com a série Need for Speed: Underground? Então pode ser que os controles pareçam bem duros em uma primeira impressão. Mas tudo faz parte da transição para simulação. As curvas não podem mais ser feitas a 200 km/h, portanto use a inteligência, evite colisões com as traseiras alheias e mantenha um ritmo intermediário nas curvas para não beijar o muro. Algumas barreiras de pneus são móveis, portanto não causam tantos danos em erros bobos.
Mesmo assim, temos que salientar que o modelo de direção não é piedoso, ainda mais em vista dos comandos enviados pelo teclado ou por meio de um controle analógico mal calibrado. Algumas tentativas de correções em alta velocidade podem resultar em batidas catastróficas, mesmo em retas.Se esta for a sua experiência, não pense duas vezes antes de correr para o menu de ajustes. Nela estão contidas diversas ferramentas de assistência, que abrangem desde as curvas até a frenagem. Para aqueles que têm dificuldades com relação ao traçado ou às curvas e não sabe a que velocidade se aproximar delas, entra em cena também o marcador de trajetos, em três cores. Quando ele está verde, você pode acelerar sem medo. Amarelo é precaução, portanto reduza levemente. Vermelho? Freios pra já!

Um show nas pistas

Os gráficos competem diretamente com outros jogos de corrida recentes, a exemplo de Race Driver: GRID e de DiRT 2, apesar dos cenários serem cenários ligeiramente piores e dos serrilhados serem um tanto quanto mais aparentes. Mas o nível de detalhes é ótimo (como o desfoque seletivo causado pela velocidade), digno de muitos elogios.
Já no lado do desempenho, atingimos a resolução de 1680 x 1050 pixels em uma NVIDIA GeForce 8800 GT de forma bem aceitável, com alguns ajustes de qualidade, é claro. O que queremos dizer é que, pelo tanto de efeitos, o desempenho é muito bom, provando que a EA está se preocupando com a base de jogadores que residem no PC.

“Tá bom, eu quero jogar!!!!!!”
Tudo bem que esta não é a versão final, e nós entendemos que a EA quer divulgar a qualidade de seu produto, mas os vídeos que passam entre cada corrida — mostrando que as revistas oficiais dos consoles e outros sites internacionais deram 9 na avaliação — são realmente chatos! E o pior de tudo é que você não consegue cortá-los. Fazer o que... Nem tudo pode ser como a gente espera!
Promessa forte

Realmente, a série não vinha bem nos últimos títulos, mas bastam algumas partidas rápidas para que se perceba que SHIFT marca uma mudança drástica de rumo, levando de forma bem mais profissional o trabalho iniciado com o episódio Pro Street.A sensação de imersão se completa com os efeitos de desfoque e com os choques violentos, mas é o som que mais se destaca por enquanto. O ronco dos motores... Palmas para a EA pelo belo trabalho de captação! Fãs da velocidade não se decepcionarão.Apenas tenha em mente que é necessário “reaprender” a controlar o carro, já que qualquer comando errado pode ser fatal.
Imagens







Fonte:Baixakijogos

domingo, 20 de setembro de 2009

Guitar Hero 5!






A Activision e a Neversoft estão no universo de games musicais a algum tempo. Desde Guitar Hero 3 que as empresas tem feito de tudo para expandir o jogo, como o que aconteceu com Guitar Hero World Tour e muito se esperava para um próximo game da franquia. Então, com a experiência adquirida com o passar dos anos (e dos games), finalmente temos a estréia de Guitar Hero 5!

Não é nenhuma surpresa dizer que a jogabilidade de Guitar Hero 5 tem os mesmos moldes desse estilo de game que tem feito a cabeça de jogadores de todas as idades em mais de uma dúzia de jogos nos últimos anos. As notas continuam vindas Daí é pegar uma guitarra, ou baixo, ou bateria e até quem sabe o microfone para mostrar que sua banda é realmente digna do Rock! Porém, com isso fica uma pergunta no ar: O que há de novo em Guitar Hero 5?

Uma das melhores novidades em Guitar Hero 5 são seus menus, completamente fácies de navegar, tornam a navegação e o visual do game muito mais agradáveis. Porém a mudança que mais chama atenção é o novo modo “Party Play”. Quem já jogou um modo Party em Guitar Hero World Tour ou em Rock Band já teve problemas pelo menos uma vez para poder configurar, entrar no modo ou para escolher instrumentos. E isso às vezes enche o saco! Pois bem, em Guitar Hero 5 você não terá mais esse tipo de problema! Logo ao ligar o jogo, Guitar Hero 5 iniciará em sua biblioteca de músicas, como uma Jukebox, e se uma das músicas de agradar, basta pegar um instrumento para começar a jogar! Você poderá modificar dificuldades, adicionar jogadores ou até mesmo pular para outra música sem sequer ter que parar a anterior antes!

Se alguém já estiver tocando com uma guitarra e você não quer ficar com a bateria, sem problemas! Qualquer combinação de instrumentos poderá ser utilizada em Guitar Hero 5! Você poderá ter sua própria guitarra para que todos toquem em harmonia! Party Play permite que cada um utilize o instrumento que quiser, sem atrapalhar, colaborando apenas com a diversão! O modo “Career” tem um estilo de acessibilidade bem semelhante. Na verdade ele mal parece mais um modo de carreira, não há mais dinheiro do jogo e nenhuma história. Ao invés disso, você toca para liberar mais músicas e itens pelo modo. Não há categorias separadas para instrumentos ou dificuldades, está tudo no mesmo lugar e a contagem é em estrelas, simples assim! Caso você queria um pouco mais de desafio, cada trecho tem seu próprio desafio bônus, para que você possa adquirir estrelas extras.

O layout do jogo também ajuda muito! Você poderá mudar de dificuldade ou de membros de banda sem ter que começar tudo novamente. E se você perceber que não vai dar para terminar o jogo no modo Expert, você não terá que iniciar tudo novamente no modo Hard, basta mudar o nível de dificuldade! Os desafios também te dão motivos para jogar uma música novamente, pois sempre há um novo objetivo a ser conquistado! Dentre os desafios, você terá que conquistar certa pontuação, ganhar certa quantidade de estrelas, utilizar a distorção o máximo que poder, etc. E o jogo está tão camarada que é possível terminá-lo sem ter que tocar todas as músicas! Se você não gosta de uma música em particular, você poderá simplesmente voltar e repetir outra música que você gostou para conseguir a quantidade de estrelas necessárias para o próximo nível!

O jogo também conta com novos modos competitivos para multiplayer, que se juntam a “Face Off” e “Pro Face Off”. Um dos mais interessantes chama-se “Momentum”, onde você inicia o a música no nível “Medium” e depois o mesmo sobe ou desce a dificuldade dependendo do seu desempenho. Já modos como “Do or Die” não são tão interessantes assim. Nele os jogadores são retirados da partida quando eram três notas numa mesma sessão. Soa um modo legal, mas na realidade é bem chatinho e não é legal ficar vendo os outros jogarem por causa de um erro que você cometeu e que nem sempre é justo, já que eles poderiam ou não estar numa parte mais fácil da música.

As modificações nos detalhes ficaram tão boas que é complicado apontar defeitos nesse game! E quando falo de detalhes, são detalhes mesmo! Até os menores! Se antes a platéia vaiava toda a banda por causa da saída de um membro que errou demais a música, isso não mais acontece, sendo que a platéia da uma chance aos membros remanescentes! O público chega até a crescer dependendo do desempenho! Também foi adicionada uma novidade chamada “Band Moment”, onde em algumas partes da música toda a banda deve arrasar para conseguir um bônus extra! E até a barra de “Star Power” tem novidades, sendo que cada membro da banda tem a sua agora! Mas se a sua estiver cheia e você ganhar mais, o que sobra vai para as barras dos demais membros da banda!

A lista de músicas é outra novidade bastante interessante! Provavelmente nem todo mundo vai querer tocar todas as músicas pela quantidade de diversidade da lista! Oras, quem é fã, ao mesmo tempo de bandas como Blink-182, Megadeath, Coldplay, Peter Frampton, A Perfect Circle, Arctic Monkeys, Gorillaz, etc. E mesmo que você não conheça alguma música, a Neversoft fez um bom trabalho para fazer as músicas serem divertidas de jogar! As notas são bem tocadas e respondem bem aos comandos, a bateria responde como esperado, o vocal testará seus limites, enfim é muita diversão num único game! O jogo também traz uma opção de migrar músicas de Guitar Hero anteriores (oba!), terá downloads de novas músicas (numa faixa de U$3.5).

Guitar Hero 5 também traz uma função e opção de estúdio, onde você poderá criar sua própria música com samples pré-gravados! Os menus são fáceis de navegar e é muito mais fácil editar sua música agora do que no Guitar Hero World Tour! Claro, mesmo assim, você terá que mostrar alguma dedicação e paciência para conseguir inserir corretamente sua música, mas nada impossível!

Com isso, é possível dizer que esse é o melhor game da franquia Guitar Hero, sem a menor dúvida! A acessibilidade, a apresentação, novas funções, enfim, o pacote que o jogo traz não somente atrairá todos os fãs da franquia juntos, como também colocará um pouco de lenha na fogueira de competição com Rock Band! Façam suas apostas!

Há, e antes que eu esqueça, ele colocaram Kurt Kobain como um dos personagens! Dá pra acreditar?


Plataforma: Playstation 3
Data de Lançamento: 11/09/2009
Distribuída por: Activision
Desenvolvida por: Neversoft
Gênero: Musical
ESRB Rating (censura): Teen (Adolescente)
Nota: 9.5 / 10.0

Fonte: Play Station
Redator: Jeancarlos Silva Mota